Região Sul do Brasil
Arroz carreteiro
Ingredientes
. 2 xícaras (chá) de arroz
. 4 colheres (sopa) de óleo
. 3 colheres (sopa) de salsa picada
. 1 kg de charque
. 2 cebolas picadas
. 2 dentes de alho amassados
Modo de preparo
Na véspera, lave a
carne e corte-a em cubinhos. Cubra com água e deixe de molho até o dia
seguinte. Troque a água pelo menos três vezes. Aqueça o óleo em uma panela de
ferro e frite a cebola e o alho, mexendo, até dourarem. Junte a carne escorrida
e frite-a mexendo. Adicione o arroz sem lavar e frite-o, mexendo sempre. Cubra
com água quente até três dedos acima do nível do arroz e misture bem. Prove o
tempero, abaixe o fogo, tampe e cozinhe até ficar macio. Se secar, ponha mais
um pouco de água quente, tire do fogo e tampe para cozinhar no vapor. Polvilhe
a salsa e sirva na panela.
Dica: Esse arroz é típico do Rio Grande do
Sul e, por ser prático, tornou-se popular entre os tropeiros, ou seja, os
tocadores de gado que conduziam os animais do Rio Grande do Sul até Minas
Gerais.
Preparo: Médio (de 30 a 45 minutos)
Rendimento: 6
Dificuldade: Fácil
Categoria: Arroz e risoto
Calorias: 943
Imigrantes
A imigração no Brasil deixou fortes
marcas na demografia, cultura e economia do país.
Em linhas gerais, considera-se que
as pessoas que entraram no Brasil até 1822, ano da independência, foram
colonizadores. A partir de então, as que entraram na nação independente foram
imigrantes.
Antes de 1870, dificilmente o número
de imigrantes excedia a duas ou três mil pessoas por ano. A imigração cresceu
primeiro pressionada pelo fim do tráfico internacional de escravos para o
Brasil, depois pela expansão da economia, principalmente no período das grandes
plantações de café no estado de São Paulo.
Contando de 1872 (ano do primeiro
censo) até o ano 2000, chegaram cerca de 6 milhões de imigrantes ao Brasil.
Desse modo, os movimentos
imigratórios no Brasil podem ser divididos em seis etapas:
Ocupação inicial feita por povos
nômades de origem asiática que povoaram o Continente Americano entre 10 e 12
mil anos, conhecidos como índios;[1]
Colonização, entre 1500 e 1822,
feita praticamente só por portugueses e escravos provenientes da África
sub-saariana;
Imigração de povoamento no Sul do
Brasil, iniciada, em 1824, por imigrantes alemães e que continuou, depois de
1875, com imigrantes italianos;
Imigração como fonte de mão-de-obra
para as fazendas de café na região de São Paulo, entre o final do século XIX e
início do século XX, com um largo predomínio de italianos, portugueses,
espanhóis e japoneses;
Imigração para os centros urbanos em
crescimento com italianos, portugueses, espanhóis, japoneses e sírio-libaneses,
além de várias outras nacionalidades;
Imigração mais recente, reduzida e
de pouco impacto demográfico, iniciada na década de 1970.
Danças típicas da região Sul
Pau-de-Fitas
O pau-de-fitas foi trazido pelos
alemães que aportaram no sul do Brasil. Um mastro de aproximadamente três
metros é fincado no chão com diversas fitas coloridas atreladas a ele. Os
dançarinos devem estar em número par e cada um segura uma fita para girar ao
redor do mastro. No decorrer dos passos da dança, vão se formando desenhos com
as tranças das fitas. A dança é acompanhada por músicas provenientes de
instrumentos como o cavaquinho, pandeiro, acordeão e violão.
Fandango
Esse estilo de dança tem origem
ibérica e foi trazida pelos portugueses para as regiões de litoral do Paraná.
No Brasil, recebeu influências dos índios e o fandango também pode ser
encontrado nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. São
utilizados instrumentos como violas, pandeiro e uma rabeca enquanto a letra é
improvisada. Os dançarinos fazem uma roda e dançam com passos valsados e o
ritmo é seguido com palmas e com as batidas dos pés.
Rio Grande do Sul (RS)
Chimarrita
Dança típica de Portugal, foi
trazida por eles para o Brasil durante o século XIX. Inicialmente, a dança era
realizada com os casais juntos dançando algo parecido com as valsas. Depois, as
duplas passaram a dançar em várias direções e mais separados. Em algumas partes,
eles dançam juntos no passo bem conhecido que é o dois pra lá e dois pra cá. A
partir de alguns movimentos, o homem, chamado de peão, e a mulher, que recebe o
nome de prenda, podem flexionar levemente os joelhos durante os passos.
Milonga
Essa dança também é popular na
Argentina e no Uruguai. No Rio Grande do Sul, ela recebe a companhia da viola e
de outros instrumentos musicais. A milonga gaúcha lembra os passos do tango e é
bem mais lenta e romântica. Ela pode ser dançada de três formas: havaneirada
(seguindo os passos da vaneira), tangueada (dança no ritmo de marcha) e
riograndense (dança com passos dois e um.
Vaneirão/Vaneira/Vaneirinha
É um ritmo bastante comum no estado
e tem suas origens na cidade de Havana, em Cuba. Sua influência incidiu não só
sobre o Rio Grande do Sul como também nos sambas do Rio de Janeiro. O nome da
dança se altera conforme o ritmo, pois se ele for lento recebe o nome de
Vaneirinha, rápido, Vaneirão e moderado, Vaneira. Os passos são realizados com
dois pra lá e dois pra cá, sendo que são alternados com quatro movimentos de
cada lado.
Chula
Dança que é praticada só por homens
e ela representa um desafio. Uma lança é colocada no chão e três homens em suas
extremidades. Eles sapateiam de diversas formas e, após realizar uma sequência
de passos, outro dançarino vai executar os movimentos e deve realizar de forma
mais difícil que o anterior. Tudo isso acontece sob a música de uma gaita
gaúcha. O dançarino que vence o desafio é aquele que realiza uma coreografia
mais difícil que os companheiros, quando encosta na vara ou quando por algum
motivo perde o ritmo.
Pezinho
O Pezinho tem origens portuguesas e
conseguiu atrair adeptos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Além de
dançar, os dançarinos devem cantar no ritmo da música que acompanha os passos.
A coreografia se altera entre passos ritmados pelos pés e as duplas que rodam
em torno de si.
Outras danças típicas do Rio Grande
do Sul
-Chote;
-Bugio;
-Mazurca;
-Contrapasso;
-Marcha;
-Polca;
-Chamamé;
-Rancheira
Músicas típicas da região Sul
No rio grande do sul, os estilos são
praticamente o bugio, o vanerão, xote, valsa, chamarrita, além das músicas
folcloricas como balaio, tatu, facão, pau de fita. Já em santa catarina um
estilo que eles chamam de música de bandas que é parecido com a marchinha, e
recebem também a influência do estilo gaúcho, além de residirem as tradições
das danças típicas da europa de onde vieram seus imigrantes.
No Paraná houve infuência muito
forte do estilo gaucho, pois muitas cidades são fruto do tropeirismo, mas a
música sertaneja também exerce um dominio bem acentuado em regiões do norte do
estado.
Colonização
Assim, o sul do Brasil foi
colonizado primeiramente por portugueses e castelhanos estes últimos ainda na
época das Tordesilhas,lembra???....Então, seguindo a história no decorrer do
tempo foram chagando, povos das mais variadas partes do mundo em grande número
de italianos, alemães, poloneses, ucranianos, japoneses, sírios e libaneses.
Estes trouxeram suas tradições e em épocas de festas culturais pode-se observar
uso de trajes próprios destes países relembrando a saga dos antepassados. Fora
estas roupas típicas a roupa típica realmente do sul do Brasil é o traje do
gaúcho que é composta de pala que no caso é um sobretudo que pode servir como
cobertor para dormir, bombacha que são as calças largas, guaiaca que é uma
espécie de cinto, as botas, o chapéu, e o lenço no pescoço, isso tudo entre
outros. Esta roupa foi desenvolvida muito antigamente, quando os avós nossos
tataravós peleavam nos rincõens com a gadaria e nas lutas que surgiam naqueles
tempos.
Autoras:Yasmin Conterno Guimarães e
Pietra Ribeiro Bender