sexta-feira, 19 de outubro de 2012

região Sul do Brasil


         Região Sul do Brasil
                  Arroz carreteiro
 Ingredientes
. 2 xícaras (chá) de arroz
. 4 colheres (sopa) de óleo
. 3 colheres (sopa) de salsa picada
. 1 kg de charque
. 2 cebolas picadas
. 2 dentes de alho amassados
Modo de preparo
Na véspera, lave a carne e corte-a em cubinhos. Cubra com água e deixe de molho até o dia seguinte. Troque a água pelo menos três vezes. Aqueça o óleo em uma panela de ferro e frite a cebola e o alho, mexendo, até dourarem. Junte a carne escorrida e frite-a mexendo. Adicione o arroz sem lavar e frite-o, mexendo sempre. Cubra com água quente até três dedos acima do nível do arroz e misture bem. Prove o tempero, abaixe o fogo, tampe e cozinhe até ficar macio. Se secar, ponha mais um pouco de água quente, tire do fogo e tampe para cozinhar no vapor. Polvilhe a salsa e sirva na panela.

Dica: Esse arroz é típico do Rio Grande do Sul e, por ser prático, tornou-se popular entre os tropeiros, ou seja, os tocadores de gado que conduziam os animais do Rio Grande do Sul até Minas Gerais.

Preparo: Médio (de 30 a 45 minutos)
Rendimento: 6
Dificuldade: Fácil
Categoria: Arroz e risoto
Calorias: 943
                         Imigrantes
A imigração no Brasil deixou fortes marcas na demografia, cultura e economia do país.

Em linhas gerais, considera-se que as pessoas que entraram no Brasil até 1822, ano da independência, foram colonizadores. A partir de então, as que entraram na nação independente foram imigrantes.

Antes de 1870, dificilmente o número de imigrantes excedia a duas ou três mil pessoas por ano. A imigração cresceu primeiro pressionada pelo fim do tráfico internacional de escravos para o Brasil, depois pela expansão da economia, principalmente no período das grandes plantações de café no estado de São Paulo.

Contando de 1872 (ano do primeiro censo) até o ano 2000, chegaram cerca de 6 milhões de imigrantes ao Brasil.

Desse modo, os movimentos imigratórios no Brasil podem ser divididos em seis etapas:

Ocupação inicial feita por povos nômades de origem asiática que povoaram o Continente Americano entre 10 e 12 mil anos, conhecidos como índios;[1]
Colonização, entre 1500 e 1822, feita praticamente só por portugueses e escravos provenientes da África sub-saariana;
Imigração de povoamento no Sul do Brasil, iniciada, em 1824, por imigrantes alemães e que continuou, depois de 1875, com imigrantes italianos;
Imigração como fonte de mão-de-obra para as fazendas de café na região de São Paulo, entre o final do século XIX e início do século XX, com um largo predomínio de italianos, portugueses, espanhóis e japoneses;
Imigração para os centros urbanos em crescimento com italianos, portugueses, espanhóis, japoneses e sírio-libaneses, além de várias outras nacionalidades;
Imigração mais recente, reduzida e de pouco impacto demográfico, iniciada na década de 1970.


 Danças típicas da região Sul
Pau-de-Fitas
O pau-de-fitas foi trazido pelos alemães que aportaram no sul do Brasil. Um mastro de aproximadamente três metros é fincado no chão com diversas fitas coloridas atreladas a ele. Os dançarinos devem estar em número par e cada um segura uma fita para girar ao redor do mastro. No decorrer dos passos da dança, vão se formando desenhos com as tranças das fitas. A dança é acompanhada por músicas provenientes de instrumentos como o cavaquinho, pandeiro, acordeão e violão.
Fandango
Esse estilo de dança tem origem ibérica e foi trazida pelos portugueses para as regiões de litoral do Paraná. No Brasil, recebeu influências dos índios e o fandango também pode ser encontrado nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. São utilizados instrumentos como violas, pandeiro e uma rabeca enquanto a letra é improvisada. Os dançarinos fazem uma roda e dançam com passos valsados e o ritmo é seguido com palmas e com as batidas dos pés.
Rio Grande do Sul (RS)
Chimarrita
Dança típica de Portugal, foi trazida por eles para o Brasil durante o século XIX. Inicialmente, a dança era realizada com os casais juntos dançando algo parecido com as valsas. Depois, as duplas passaram a dançar em várias direções e mais separados. Em algumas partes, eles dançam juntos no passo bem conhecido que é o dois pra lá e dois pra cá. A partir de alguns movimentos, o homem, chamado de peão, e a mulher, que recebe o nome de prenda, podem flexionar levemente os joelhos durante os passos.
Milonga
Essa dança também é popular na Argentina e no Uruguai. No Rio Grande do Sul, ela recebe a companhia da viola e de outros instrumentos musicais. A milonga gaúcha lembra os passos do tango e é bem mais lenta e romântica. Ela pode ser dançada de três formas: havaneirada (seguindo os passos da vaneira), tangueada (dança no ritmo de marcha) e riograndense (dança com passos dois e um.
Vaneirão/Vaneira/Vaneirinha
É um ritmo bastante comum no estado e tem suas origens na cidade de Havana, em Cuba. Sua influência incidiu não só sobre o Rio Grande do Sul como também nos sambas do Rio de Janeiro. O nome da dança se altera conforme o ritmo, pois se ele for lento recebe o nome de Vaneirinha, rápido, Vaneirão e moderado, Vaneira. Os passos são realizados com dois pra lá e dois pra cá, sendo que são alternados com quatro movimentos de cada lado.
Chula
Dança que é praticada só por homens e ela representa um desafio. Uma lança é colocada no chão e três homens em suas extremidades. Eles sapateiam de diversas formas e, após realizar uma sequência de passos, outro dançarino vai executar os movimentos e deve realizar de forma mais difícil que o anterior. Tudo isso acontece sob a música de uma gaita gaúcha. O dançarino que vence o desafio é aquele que realiza uma coreografia mais difícil que os companheiros, quando encosta na vara ou quando por algum motivo perde o ritmo.
Pezinho
O Pezinho tem origens portuguesas e conseguiu atrair adeptos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Além de dançar, os dançarinos devem cantar no ritmo da música que acompanha os passos. A coreografia se altera entre passos ritmados pelos pés e as duplas que rodam em torno de si.
Outras danças típicas do Rio Grande do Sul
-Chote;
-Bugio;
-Mazurca;
-Contrapasso;
-Marcha;
-Polca;
-Chamamé;
-Rancheira
 Músicas típicas da região Sul
No rio grande do sul, os estilos são praticamente o bugio, o vanerão, xote, valsa, chamarrita, além das músicas folcloricas como balaio, tatu, facão, pau de fita. Já em santa catarina um estilo que eles chamam de música de bandas que é parecido com a marchinha, e recebem também a influência do estilo gaúcho, além de residirem as tradições das danças típicas da europa de onde vieram seus imigrantes.
No Paraná houve infuência muito forte do estilo gaucho, pois muitas cidades são fruto do tropeirismo, mas a música sertaneja também exerce um dominio bem acentuado em regiões do norte do estado.
 Colonização
Assim, o sul do Brasil foi colonizado primeiramente por portugueses e castelhanos estes últimos ainda na época das Tordesilhas,lembra???....Então, seguindo a história no decorrer do tempo foram chagando, povos das mais variadas partes do mundo em grande número de italianos, alemães, poloneses, ucranianos, japoneses, sírios e libaneses. Estes trouxeram suas tradições e em épocas de festas culturais pode-se observar uso de trajes próprios destes países relembrando a saga dos antepassados. Fora estas roupas típicas a roupa típica realmente do sul do Brasil é o traje do gaúcho que é composta de pala que no caso é um sobretudo que pode servir como cobertor para dormir, bombacha que são as calças largas, guaiaca que é uma espécie de cinto, as botas, o chapéu, e o lenço no pescoço, isso tudo entre outros. Esta roupa foi desenvolvida muito antigamente, quando os avós nossos tataravós peleavam nos rincõens com a gadaria e nas lutas que surgiam naqueles tempos.



Autoras:Yasmin Conterno Guimarães e Pietra Ribeiro Bender



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Roupas Tipicas(Matheus e Murilo)



Conheço lá e todo mundo se veste como nos demais estados. Lá chove muito e em algumas épocas faz frio, mas o clima quente é o que predomina. Faz-se o uso de calças jeans roupas sociais, bermudas, shorts, blusas, camisetas, vestidos. Para acompanhar, acessórios, colares, brincos, anéis, pulseiras, sandálias altas, rasteirinhas. Tudo depende da ocasião e da temperatura do dia. 
Espero ter ajudado.

Comidas Tipicas(Matheus e murilo)



A culinária também tem grande predominância da tradição indígena misturadas com comidas que foram trazidas por imigrantes de outras localidades. Como no Acre que suas comidas típicas são a mistura de sabores da cozinha Nordestina, Paraense, Síria e Libanesa. Além do delicioso café da manhã recheado de sobremesas à base de frutos regionais, os licores amazônicos são irresistíveis.


Camaleão


Essa dança utiliza pares separados, que fazem uma coreografia com passos distintos, chamados de 
jornadas. São duas fileiras de mulheres e homens, realizando diversos passos, os quais terminam no passo inicial. As roupas também são importantes; os homens usam fraque de abas, colete, meias longas, gravata e sapato preto. Já para as mulheres, a vestimenta é composta por saias longas, meias brancas, sapatos e blusas folgadas. A música que embala os dançarinos utiliza o violão, cavaquinho e rabeca.

Dança do Maçarico

Essa dança é constituída de dançarinos em duplas que fazem cinco movimentos durante a Dança do Maçarico: Charola, Roca-roca, Repini-co, Maçaricado e 'Geleia de Mocotó'. Os passos variam entre lentos e ligeiros e a 
umbigada. As músicas que embalam os dançarinos são tocadas com a ajuda da viola, tambores, rabeca e sanfonas.

Desfeitera

Essa dança é constituída de pares que dançam de forma livre e os dançarinos devem apenas passar pelo menos uma vez na frente do grupo musical. Caso a banda encerre a música no momento em que um casal estiver passando, é feita a escolha do homem ou da mulher para que declame versos. Caso ele não consiga esse feito, a pessoa será vaiada e terá que pagar uma prenda, ou seja, será 
'desfeitado'.

Pará (PA)

Carimbó


O nome da dança é de origem
 indígena com os nomes Curi, que significa pau oco, e M'bó que significa furado. Os homens devem trajar uma calça curta no estilo pescador e uma camisa que contenha estampas. As mulheres utilizam uma saia rodada e com estampas, uma blusa, colares e flores presas aos cabelos. Os dançarinos a executam com os pés no chão.

Os homens batem palmas para as 
dançarinas e isso é o indício de que elas estão sendo chamadas para dançar também. Em forma de roda, as mulheres balançam a saia para que ela atinja a cabeça de seu parceiro. O ato é realizado no intuito de humilhar o homem para que ele saia da dança. Um dos momentos mais importantes ocorre quando cada casal vai para o centro da roda e o homem deve apanhar um lenço com a boca, que foi jogado no chão pelo seu par. Se o feito for satisfatório, ele recebe aplausos. Caso ele não consiga, a mulher joga a saia em seu rosto e ele deve sair da dança.

Marambiré

Essa dança é considerada uma representante da alegria dos negros após a Abolição da Escravidão. Ela é caracterizada por uma 
marcha que mescla a religião e o profano. Ela é realizada por duplas e sempre aparece durante os festivais no estado.

Lundu Marajoara


Essa dança tem origem africana e é muito sensual, pois a intenção dela é mostrar o convite do homem para ter um encontro sexual com a mulher. Primeiro, há uma recusa; porém, ele insiste e ela aceita. A 
Lundu Marajoara mostra o ato com o passo da umbigada, quando acontecem movimentos de dança mais sensuais. As mulheres utilizam saias coloridas e blusas rendadas. Já os homens vestem calças de preferência na cor branca. Essa dança também recebe a ajuda de instrumentos como o banjo, cavaquinho e clarinete.

Marujada

A dança é uma homenagem a 
São Benedito e acontece em três ocasiões: Natal, dia de São Benedito e no dia 1º de janeiro. Os homens e mulheres que participam recebem o nome de marujos e marujas. Eles bailam pela cidade, reproduzindo o gesto de um barco na água. As mulheres ordenam a dança e o

Tribos indigenas Região Norte(Matheus e Murilo)


ANAMBÉ:

A língua Anambé é da família Tupi-Guarani. Nos anos 80, todos os Anambés com mais de 40 anos eram falantes da língua indígena e quase todos os que estavam na faixa de 20 a 30 anos a entendiam, mas usavam o português. Vivem no alto curso do rio Cairari, um afluente do Moju, que corre paralelo ao baixo rio Tocantins, pela sua margem direita. Estão situados nas Terras Indígenas Anambé, com 7.882 hectares, homologada e registrada, situada no município de Moju, PA.


APALAI:

Outras denominações: Aparai; Uaiana. A população é de 2.157 pessoas (segundo dados oficiais em 2003). Língua: Karib.
 Sua localização é no Norte do Pará, Guiana Francesa e Suriname, Amapá, Parque do Tumucumaque, 3,8 milhões de hectares (equivalente a área da Bélgica). Os Apalai e os Wayana são povos de língua karib que habitam a região de fronteira entre o Brasil (rio Paru de Leste, Pará), o Suriname (rios Tapanahoni e Paloemeu) e a Guiana Francesa (alto rio Maroni e seus afluentes Tampok e Marouini).
No Brasil, eles mantêm há pelo menos cem anos, relações estreitas de convivência, coabitando as mesmas aldeias e casando-se entre si. Por conseguinte, é muito comum encontrar referências a essa população como um único grupo, embora sua diferenciação seja reivindicada com base em trajetórias históricas e traços culturais distintos.



APINAYÉ:

Nomes alternativos: Apinajé, Apinagé.

Classificação lingüística: Macro-Gês.

População: 800 (1994 SIL)

Local: Tocantins, perto de Tocantinópolis.


APURINÃ:

Nomes alternativos: Ipurinãn, Kangite, Popengare.

Classificação lingüística: Arawak.

População: 2,000 (1994 SIL).

Local: Amazonas, Acre; espalhados sobre 1600 kilômetros do Rio Purus,
de Rio Branco até Manaus.

1)  ARARA: As mulheres dessa tribo usam como roupa, apenas uma espécie de cinto chamado uluri, feito de entrecasca de árvore. Se esse cinto se romper (por acaso), a mulher se sente desprotegida e nua. A presença deste cinto significa que a mulher não está sexualmente disponível, e a aproximação só acontece quando ela o retira. Alguns desses povos já estão extintos. Sua língua é a tupi. No ritual de transição entre a infância e a vida adulta, os meninos ficam reclusos na casa dos homens e têm que passar por sofrimentos físicos e dar provas de força. Embora não haja um espaço físico determinado, as meninas também têm que cumprir alguns rituais de passagem.




2)  ARAWETÉ: Os Araweté são um povo tupi-guarani de caçadores e coletores da floresta de terra firme, que se deslocou há cerca de quarenta anos das cabeceiras do rio Bacajá, em direção ao rio Xingu, no Estado do Pará. O nome "Araweté", inventado por um sertanista da Funai, não significa nada na língua do grupo. O único termo que poderia ser considerado uma autodenominação é bide, que significa "nós", a "gente", os "seres humanos". Língua: da família Tupi-Guarani.
3)  ASHANINKA: Os Ashaninka têm uma longa história de luta, repelindo os invasores desde a época do Império Incaico até a economia extrativista da borracha do século XIX e, particularmente entre os habitantes do lado brasileiro da fronteira, combatendo a exploração madeireira desde 1980 até hoje. Povo orgulhoso de sua cultura, movido por um sentimento agudo de liberdade, prontos a morrer para defender seu território, os Ashaninka não são simples objetos da história ocidental. É admirável sua capacidade de conciliar costumes e valores tradicionais com idéias e práticas do mundo dos brancos, tais como aquelas ligadas à sustentabilidade socioambiental, complementar entre o homem e a mulher.


Região Norte(Murilo e Matheus)







Os primeiros habitantes da região Norte, como no resto do país, foram os indígenas. Os principais costumes: São várias as manifestações culturais realizadas pelas diferentes tribos indígenas distribuídas pela Região Norte. O índio, por vaidade ou questões religiosas, se enfeita através de pinturas e acessórios durante suas celebrações. As duas maiores festas populares do Norte são o Círio de Nazaré, que no segundo domingo de outubro reúne mais de dois milhões de pessoas em Belém (PA), e o Festival de Parintins, a mais conhecida festa do boi-bumbá do país, que ocorre em junho, no Amazonas. O boi-bumbá é uma das variações do bumba meu boi, largamente praticado no Brasil. Comidas típicas da Região Norte: A culinária também tem grande predominância da tradição indígena, misturadas com comidas que foram trazidas por imigrantes de outras localidades. Como no Acre que suas comidas típicas são a mistura de sabores da cozinha Nordestina, Paraense, Síria e Libanesa. Além do delicioso café da manhã recheado de sobremesas à base de frutos regionais, os licores amazônicos são irresistíveis. Essa é a maior região brasileira em extensão territorial e seu contingente populacional é composto por indígenas e imigrantes gaúchos, paranaenses, paulistas, nordestinos, africanos, europeus e asiáticos. Os índios realizam inúmeros rituais, cada tribo expressa sua crença e tradição, havendo diferenciação nos elementos culturais. Em suas celebrações, os índios normalmente, se pintam e usam vários acessórios, por motivos de vaidade ou questões religiosas.

Sabrina e Amanda - Solos do Brasil

Os principais tipos de solos brasileiros em relação à extensão geográfica e importância socioeconômica.

Base para classificação dos solos

Para classificar um solo primeiramente é necessário definir o horizonte diagnóstico em relação ao perfil daquele solo (ver figura 1 perfil do solo). Esse horizonte deve representar um equilíbrio entre os fatores de formação do solo e suas características específicas irão definir a qualidade e o tipo de solo.

Na maioria dos casos, o horizonte B é utilizado como diagnóstico que irá definir o tipo de solo (em alguns poucos casos o horizonte C é usado). Isso se deve ao fato de ser intermediário e ter muito do material original, mas que já foi modificado por fatores do intemperismo. Descarta-se o horizonte A, pois nesse ambiente já houve excessiva interferência do “homem” e o horizonte C (embora em alguns casos seja usado) pela dificuldade do acesso e pelo fato de ser muito influenciado pelo material de origem (parental), dessa forma não representa a influencia de fatores como o clima.

Levantamento dos solos (três etapas)

-  mapeamento pré-campo (analisar mapas e informações já existentes sobre o local “alvo”)

-  mapeamento de campo (analise de perfis de solo, coleta de amostras)

-  análises de laboratório (determinar as propriedades físicas, químicas e mineralógicas dos solos, determinar as propriedades mecânicas se preciso, etc)

Os mapas produzidos depois de uma análise dos solos podem ser classificados em: Naturais ou Técnicos. Sendo o primeiro uma etapa preliminar para o segundo.

Na classificação natural será enfatizado os tipos de solos semelhantes  (as classes de solo). Já no técnico será produzido em relação a característica técnica que se quer atingir (ex: susceptibilidade de erosão, capacidade de uso da terra, disponibilidade hídrica, etc)

Obs: em ambos os casos o maior e menor detalhamento depende da escala utilizada.
 

Classificação dos principais solos encontrados no Brasil


A classificação dos solos pode ser feita segundo diferentes critérios. A ênfase na utilização de critérios genéticos, morfológicos ou morfogenéticos varia de país para país, o que dá origem a diferentes classificações pedológicas. Contudo no nosso estudo iremos utilizar o método brasileiro.

O Brasil situa-se quase inteiramente no domínio tropical úmido (exceto a região Sul e o Nordeste semi-árido). Esta situação, aliada a estabilidade estrutural de seu embasamento, que desde o final do Cretáceo não sofreu movimentações de grande porte, leva a predominância de uma cobertura pedológica que reflete, de maneira acentuada, o fator climático como preponderante na sua formação. Nessa escala de análise, rocha original e condições topográficas locais tem importância secundária.

Os solos brasileiros são bem estudados, existindo um serviço cartográfico da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) que vem realizando, desde a década de 1960, levantamentos cartográficos sistemáticos do território brasileiro. Esses trabalhos permitiram o desenvolvimento de uma classificação própria, publicada em 1999, subdividindo os solos em classes, com seis diferentes níveis hierárquicos. O primeiro nível comporta 14 classes e nós iremos enfatizar os mais predominantes em relação à extensão territorial. As três classes mais freqüentes em relação a representação geográfica no Brasil são: o latossolo, o argissolo e o cambissolo.

- Os latossolos (solo bem evoluído , laterizado, rico em argilominerais e oxi-hidróxidos de ferro e alumínio)

-  Os Argissolos (solo bem evoluído, argiloso, apresentando mobilização de argila da parte mais superficial)

-  Os Cambissolos (solo pouco desenvolvido, com horizonte B incipiente)

 
Latossolos (síntese)

São formados pelo processo denominado latolização que consiste basicamente na remoção da sílica e das bases do perfil (Ca2+, Mg2+, K+ etc), após transformação dos minerais primários constituintes. Os latossolos apresentam tendência a formar crostas superficiais, possivelmente, devido à floculação das argilas que passam a comportar-se funcionalmente como silte e areia fina. A fração silte desempenha papel importante no encrostamento, o que pode ser evitado, mantendo-se o terreno com cobertura vegetal a maior parte do tempo, em especial, em áreas com pastagens. Essas pastagens, quando manejadas de maneira inadequada, como: uso de fogo, pisoteio excessivo de animais, deixam o solo exposto e sujeito ao ressecamento.

Os latossolos são passíveis de utilização com culturas anuais, perenes, pastagens e reflorestamento. Normalmente, estão situados em relevo plano a suave-ondulado, com declividade que raramente ultrapassa 7%, o que facilita a mecanização. São profundos, porosos, bem drenados, bem permeáveis mesmo quando muito argilosos, friáveis e de fácil preparo. Apesar do alto potencial para agropecuária, parte de sua área deve ser mantida com reserva para proteção da biodiversidade desses ambientes. Um fator limitante é a baixa fertilidade desses solos. Contudo, com aplicações adequadas de corretivos e fertilizantes, aliadas à época propícia de plantio de cultivares adaptadas, obtêm-se boas produções. No Cerrado, os latossolos ocupam praticamente todas as áreas planas a suave-onduladas, sejam chapadas ou vales. Ocupam ainda as posições de topo até o terço médio das encostas suave-onduladas, típicas das áreas de derrames basálticos e de influência dos arenitos.

Argissolos (síntese)

São solos minerais, não-hidromórficos, com horizonte A ou E (horizonte de perda de argila, ferro ou matéria orgânica, de coloração clara) seguido de horizonte B textural, com nítida diferença entre os horizontes. Apresentam horizonte B de cor avermelhada até amarelada e teores de óxidos de ferro inferiores a 15%. Podem ser eutróficos, distróficos ou álicos. Têm profundidade variadas e ampla variabilidade de classes texturais. Nesses solos, constata-se grande diversidade nas propriedades de interesse para a fertilidade e uso agrícola (teor variável de nutrientes, textura, profundidade, presença ou ausência de cascalhos, pedras o concreções, ocorrência em diferentes posições na paisagem, entre outras). Dessa forma, torna-se difícil generalizar suas qualidades. Problemas sérios de erosão são verificados naqueles solos em que há grande diferença de textura entre os horizontes A e B, sendo tanto maior o problema quanto maior for a declividade do terreno.

Quando a fertilidade natural é elevada e não há pedregosidade, sua aptidão é boa para agricultura. São particularmente indicados para situações em que não é possível grandes aplicações de capital para o melhoramento e a conservação do solo e das lavouras, o que é mais comum em áreas de agricultura familiar. Apesar de não ocorrerem em grandes áreas contínuas no Cerrado, sua presença é freqüente. Ocupam, na paisagem, a porção inferior das encostas onde o relevo apresenta-se ondulado (8% a 20% de declive) ou forte-ondulado (20% a 45% de declive).

Cambissolo (síntese)

O Cambissolo é um solo pouco desenvolvido, com horizonte B incipiente. Uma das principais características dos Cambissolos é serem pouco profundos e, muitas vezes, cascalhentos. Estes são solos "jovens" que possuem minerais primários e altos teores de silte atê mesmo nos horizontes superficiais (os latossolos, por exemplo, podem ter muita areia ou argila, mas nunca têm teores altos de silte). O alto teor de silte e a pouca profundidade fazem com que estes solos tenham permeabilidade muito baixa. O maior problema, no entanto, é o risco de erosão. Devido à baixa permeabilidade, sulcos são facilmente formados nestes solos pela enxurrada, mesmo quando eles são usados com pastagensl. Contudo, existem cambissolos muito férteis no Brasil (com exceção do Cerrado).

Autoras:Amanda F. Menezes e Sabrina S. Paes

Tarsila do Amaral- Gabriel e Vincenzo


Nascida em 1 de setembro de 1886, na Fazenda São Bernardo, em Capivari, interior de São Paulo, era filha de José Estanislau do Amaral Filho e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, e neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em virtude da imensa fortuna acumulada em fazendas do interior paulista.
Tarsila do Amaral estudou em São Paulo, em colégio de freiras do bairro de Santana e no Colégio Sion. E completou os estudos em Barcelona, na Espanha, no Colégio Sacré-Coeur.
Ao chegar da Europa, em 1906, casou-se com o médico André Teixeira Pinto, seu noivo. Rapidamente o primeiro casamento da artista chegou ao fim. A diferença cultural do casal era grande. O marido se opunha ao desenvolvimento artístico de Tarsila, já que ele era conservador e, para os homens da época, a mulher só deveria cuidar do lar. Revoltada com essa imposição, ela se separa, mas só conseguiu a anulação do casamento anos depois. Com ele teve sua única filha, a menina Dulce, nascida no mesmo ano do casamento. Tarsila se separou logo após o nascimento da filha e voltou a morar com os pais na fazenda, levando Dulce.
Começou a aprender pintura em 1917, com Pedro Alexandrino Borges. Mais tarde, estudou com o alemão George Fischer Elpons. Em 1920, viaja a Paris e frequenta a Academia Julian, onde desenhava nus e modelos vivos intensamente. Também estudou na Academia de Émile Renard.
Em 1966, Tarsila perdeu sua única filha, Dulce, que faleceu de um ataque de diabetes, para seu desespero. Nesses tempos difíceis, Tarsila declara, em entrevista, sua aproximação ao espiritismo.
Tarsila do Amaral morreu dia 17 de Janeiro de 1973 com 86 anos.