sexta-feira, 19 de outubro de 2012

região Sul do Brasil


         Região Sul do Brasil
                  Arroz carreteiro
 Ingredientes
. 2 xícaras (chá) de arroz
. 4 colheres (sopa) de óleo
. 3 colheres (sopa) de salsa picada
. 1 kg de charque
. 2 cebolas picadas
. 2 dentes de alho amassados
Modo de preparo
Na véspera, lave a carne e corte-a em cubinhos. Cubra com água e deixe de molho até o dia seguinte. Troque a água pelo menos três vezes. Aqueça o óleo em uma panela de ferro e frite a cebola e o alho, mexendo, até dourarem. Junte a carne escorrida e frite-a mexendo. Adicione o arroz sem lavar e frite-o, mexendo sempre. Cubra com água quente até três dedos acima do nível do arroz e misture bem. Prove o tempero, abaixe o fogo, tampe e cozinhe até ficar macio. Se secar, ponha mais um pouco de água quente, tire do fogo e tampe para cozinhar no vapor. Polvilhe a salsa e sirva na panela.

Dica: Esse arroz é típico do Rio Grande do Sul e, por ser prático, tornou-se popular entre os tropeiros, ou seja, os tocadores de gado que conduziam os animais do Rio Grande do Sul até Minas Gerais.

Preparo: Médio (de 30 a 45 minutos)
Rendimento: 6
Dificuldade: Fácil
Categoria: Arroz e risoto
Calorias: 943
                         Imigrantes
A imigração no Brasil deixou fortes marcas na demografia, cultura e economia do país.

Em linhas gerais, considera-se que as pessoas que entraram no Brasil até 1822, ano da independência, foram colonizadores. A partir de então, as que entraram na nação independente foram imigrantes.

Antes de 1870, dificilmente o número de imigrantes excedia a duas ou três mil pessoas por ano. A imigração cresceu primeiro pressionada pelo fim do tráfico internacional de escravos para o Brasil, depois pela expansão da economia, principalmente no período das grandes plantações de café no estado de São Paulo.

Contando de 1872 (ano do primeiro censo) até o ano 2000, chegaram cerca de 6 milhões de imigrantes ao Brasil.

Desse modo, os movimentos imigratórios no Brasil podem ser divididos em seis etapas:

Ocupação inicial feita por povos nômades de origem asiática que povoaram o Continente Americano entre 10 e 12 mil anos, conhecidos como índios;[1]
Colonização, entre 1500 e 1822, feita praticamente só por portugueses e escravos provenientes da África sub-saariana;
Imigração de povoamento no Sul do Brasil, iniciada, em 1824, por imigrantes alemães e que continuou, depois de 1875, com imigrantes italianos;
Imigração como fonte de mão-de-obra para as fazendas de café na região de São Paulo, entre o final do século XIX e início do século XX, com um largo predomínio de italianos, portugueses, espanhóis e japoneses;
Imigração para os centros urbanos em crescimento com italianos, portugueses, espanhóis, japoneses e sírio-libaneses, além de várias outras nacionalidades;
Imigração mais recente, reduzida e de pouco impacto demográfico, iniciada na década de 1970.


 Danças típicas da região Sul
Pau-de-Fitas
O pau-de-fitas foi trazido pelos alemães que aportaram no sul do Brasil. Um mastro de aproximadamente três metros é fincado no chão com diversas fitas coloridas atreladas a ele. Os dançarinos devem estar em número par e cada um segura uma fita para girar ao redor do mastro. No decorrer dos passos da dança, vão se formando desenhos com as tranças das fitas. A dança é acompanhada por músicas provenientes de instrumentos como o cavaquinho, pandeiro, acordeão e violão.
Fandango
Esse estilo de dança tem origem ibérica e foi trazida pelos portugueses para as regiões de litoral do Paraná. No Brasil, recebeu influências dos índios e o fandango também pode ser encontrado nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. São utilizados instrumentos como violas, pandeiro e uma rabeca enquanto a letra é improvisada. Os dançarinos fazem uma roda e dançam com passos valsados e o ritmo é seguido com palmas e com as batidas dos pés.
Rio Grande do Sul (RS)
Chimarrita
Dança típica de Portugal, foi trazida por eles para o Brasil durante o século XIX. Inicialmente, a dança era realizada com os casais juntos dançando algo parecido com as valsas. Depois, as duplas passaram a dançar em várias direções e mais separados. Em algumas partes, eles dançam juntos no passo bem conhecido que é o dois pra lá e dois pra cá. A partir de alguns movimentos, o homem, chamado de peão, e a mulher, que recebe o nome de prenda, podem flexionar levemente os joelhos durante os passos.
Milonga
Essa dança também é popular na Argentina e no Uruguai. No Rio Grande do Sul, ela recebe a companhia da viola e de outros instrumentos musicais. A milonga gaúcha lembra os passos do tango e é bem mais lenta e romântica. Ela pode ser dançada de três formas: havaneirada (seguindo os passos da vaneira), tangueada (dança no ritmo de marcha) e riograndense (dança com passos dois e um.
Vaneirão/Vaneira/Vaneirinha
É um ritmo bastante comum no estado e tem suas origens na cidade de Havana, em Cuba. Sua influência incidiu não só sobre o Rio Grande do Sul como também nos sambas do Rio de Janeiro. O nome da dança se altera conforme o ritmo, pois se ele for lento recebe o nome de Vaneirinha, rápido, Vaneirão e moderado, Vaneira. Os passos são realizados com dois pra lá e dois pra cá, sendo que são alternados com quatro movimentos de cada lado.
Chula
Dança que é praticada só por homens e ela representa um desafio. Uma lança é colocada no chão e três homens em suas extremidades. Eles sapateiam de diversas formas e, após realizar uma sequência de passos, outro dançarino vai executar os movimentos e deve realizar de forma mais difícil que o anterior. Tudo isso acontece sob a música de uma gaita gaúcha. O dançarino que vence o desafio é aquele que realiza uma coreografia mais difícil que os companheiros, quando encosta na vara ou quando por algum motivo perde o ritmo.
Pezinho
O Pezinho tem origens portuguesas e conseguiu atrair adeptos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Além de dançar, os dançarinos devem cantar no ritmo da música que acompanha os passos. A coreografia se altera entre passos ritmados pelos pés e as duplas que rodam em torno de si.
Outras danças típicas do Rio Grande do Sul
-Chote;
-Bugio;
-Mazurca;
-Contrapasso;
-Marcha;
-Polca;
-Chamamé;
-Rancheira
 Músicas típicas da região Sul
No rio grande do sul, os estilos são praticamente o bugio, o vanerão, xote, valsa, chamarrita, além das músicas folcloricas como balaio, tatu, facão, pau de fita. Já em santa catarina um estilo que eles chamam de música de bandas que é parecido com a marchinha, e recebem também a influência do estilo gaúcho, além de residirem as tradições das danças típicas da europa de onde vieram seus imigrantes.
No Paraná houve infuência muito forte do estilo gaucho, pois muitas cidades são fruto do tropeirismo, mas a música sertaneja também exerce um dominio bem acentuado em regiões do norte do estado.
 Colonização
Assim, o sul do Brasil foi colonizado primeiramente por portugueses e castelhanos estes últimos ainda na época das Tordesilhas,lembra???....Então, seguindo a história no decorrer do tempo foram chagando, povos das mais variadas partes do mundo em grande número de italianos, alemães, poloneses, ucranianos, japoneses, sírios e libaneses. Estes trouxeram suas tradições e em épocas de festas culturais pode-se observar uso de trajes próprios destes países relembrando a saga dos antepassados. Fora estas roupas típicas a roupa típica realmente do sul do Brasil é o traje do gaúcho que é composta de pala que no caso é um sobretudo que pode servir como cobertor para dormir, bombacha que são as calças largas, guaiaca que é uma espécie de cinto, as botas, o chapéu, e o lenço no pescoço, isso tudo entre outros. Esta roupa foi desenvolvida muito antigamente, quando os avós nossos tataravós peleavam nos rincõens com a gadaria e nas lutas que surgiam naqueles tempos.



Autoras:Yasmin Conterno Guimarães e Pietra Ribeiro Bender



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