sexta-feira, 13 de julho de 2012


Mapa do Brasil com a localização das tribos indígenas

01 - Arara
02 - Araweté
03 - Ashaninka
04 - Asurini
05 - Bororo
06 - Enawenê Nauê
07 - Guarani
08 - Juruna/Yudja
09 - Kaapor
10 - Kayapó
11 - Kalapalo
12 - Karajá
13 - Kaxinawá
14 - Krahô
15 - Mayoruna
16 - Marubo
17 - Matis
18 - Matipu
19 - Mehinako
20 - Rikbaktsa
21 - Suruí
22 - Tembé
23 - Ticuna
24 - Tiriyó
25 - Waiana Apalaí
26 - Waurá
27 - Wai Wai
28 - Waiãpi
29 - Ye'kuana


ANAMBÉ:

A língua Anambé é da família Tupi-Guarani. Nos anos 80, todos os Anambés com mais de 40 anos eram falantes da língua indígena e quase todos os que estavam na faixa de 20 a 30 anos a entendiam, mas usavam correntemente o português. Vivem no alto curso do rio Cairari, um afluente do Moju, que corre paralelo ao baixo rio Tocantins, pela sua margem direita. Estão situados na Terra Indígena Anambé, com 7.882 hectares, homologada e registrada, situada no município de Moju, PA.


APALAI:

Outras denominações: Aparai; Uaiana. A população é de 2.157 pessoas (segundo dados oficiais em 2003). Língua: Karib.
 Sua localização é no Norte do Pará, Guiana Francesa e Suriname, Amapá, Parque do Tumucumaque, 3,8 milhões de hectares (equivalente a área da Bélgica). Os Apalai e os Wayana são povos de língua karib que habitam a região de fronteira entre o Brasil (rio Paru de Leste, Pará), o Suriname (rios Tapanahoni e Paloemeu) e a Guiana Francesa (alto rio Maroni e seus afluentes Tampok e Marouini).
No Brasil, eles mantêm há pelo menos cem anos, relações estreitas de convivência, coabitando as mesmas aldeias e casando-se entre si. Por conseguinte, é muito comum encontrar referências a essa população como um único grupo, embora sua diferenciação seja reivindicada com base em trajetórias históricas e traços culturais distintos.



APINAYÉ:

Nomes alternativos: Apinajé, Apinagé.
 
Classificação lingüística: Macro-Gês.

População: 800 (1994 SIL)

Local: Tocantins, perto de Tocantinópolis.


APURINÃ:

Nomes alternativos: Ipurinãn, Kangite, Popengare.

Classificação lingüística: Arawak.

População: 2,000 (1994 SIL).

Local: Amazonas, Acre; espalhados sobre 1600 kilômetros do Rio Purus,
de Rio Branco até Manaus.

1)    ARARA:

As mulheres dessa tribo usam, como roupa, apenas uma espécie de cinto chamado uluri, feito de entrecasca de árvore. Se esse cinto se romper (por acaso), a mulher se sente desprotegida e nua. A presença deste cinto significa que a mulher não está sexualmente disponível, e a aproximação só acontece quando ela o retira. Alguns desses povos já estão extintos. Sua língua é a tupi. No ritual de transição entre a infância e a vida adulta, os meninos ficam reclusos na casa dos homens e têm que passar por sofrimentos físicos e dar provas de força. Embora não haja um espaço físico determinado, as meninas também têm que cumprir alguns rituais de passagem.
2)    ARAWETÉ:
Os Araweté são um povo tupi-guarani de caçadores e coletores da floresta de terra firme, que se deslocou há cerca de quarenta anos das cabeceiras do rio Bacajá, em direção ao rio Xingu, no Estado do Pará. O nome "Araweté", inventado por um sertanista da Funai, não significa nada na língua do grupo. O único termo que poderia ser considerado uma auto-denominação é bide, que significa "nós", a "gente", os "seres humanos". Língua: da família Tupi-Guarani.
3)    ASHANINKA:
Os Ashaninka têm uma longa história de luta, repelindo os invasores desde a época do Império Incaico até a economia extrativista da borracha do século XIX e, particularmente entre os habitantes do lado brasileiro da fronteira, combatendo a exploração madeireira desde 1980 até hoje. Povo orgulhoso de sua cultura, movido por um sentimento agudo de liberdade, prontos a morrer para defender seu território, os Ashaninka não são simples objetos da história ocidental. É admirável sua capacidade de conciliar costumes e valores tradicionais com idéias e práticas do mundo dos brancos, tais como aquelas ligadas à sustentabilidade socioambiental, complementar entre o homem e a mulher.


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