quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Saída de Estudos



A saída de estudos do 2º trimestre foi em uma sexta feira, 17 de Agosto de 2012.

Fomos acompanhados pela guia turística Bernadete, pelas professoras Neiva do 5° ano e professora Ana Paula do 4° ano do turno da tarde e pela Supervisora Leonete.

Nossa primeira parada foi na cidade de Nova Petrópolis.

“Petro” significa Pedro em Alemão e “Pólis” significa cidade. Como havia a cidade de Petrópolis no Rio de Janeiro, essa cidade ficou conhecida como Nova Petrópolis, pois era uma cidade visitada de vez em quando por. D. Pedro.

Fomos à Praça Central, onde exploramos o Labirinto Verde. Lá tinha uma obra que dizia: “Tua palavra é lâmpada para os meus pés Senhor”. Próximo à obra tem uma escultura, que retrata o significado do cooperativismo, mostrando uma pessoa tentando tirar uma pedra grande e não tendo sucesso, mas várias pessoas unidas alcançaram seu objetivo.

Depois disso, voltamos para o ônibus e seguimos para a Aldeia do Imigrante.

Primeiro, visitamos a ferraria, onde eles faziam suas ferramentas de trabalho e materiais de construção.

Logo depois vimos o colégio e percebemos que o quadro era muito pequeno, as mesas eram uma grudadinha na outra e naquele tempo não existia canetas com carga, eles escreviam numa lousa com caneta tinteira. Para que eles pudessem escrever novamente eles tinham que decorar e apagar o que escreveram e escrever novamente.

Quando saímos do colégio fomos direto para o banco.

Lá tinha antigas cédulas e moedas. Quando alguém fosse fazer qualquer coisa lá era tudo anotado em livros, ainda com caneta tinteiro.

Logo após entramos na casa do professor.

Lá havia duas camas, nos pés um pequeno penico, onde eles faziam as suas necessidades. Também havia uma mesa com dois pratos e um armário com bastantes pratos copos e talheres.

Fomos também à igreja lá fizemos uma oração e três pedidos.

Dentro da igreja tinha vários quadros, inclusive o do seu fundador.

Logo depois da igreja, visitamos o cemitério. Lá havia só um casal, que foi enterrado em 1832. Os outros túmulos eram fictícios.

Quando saímos de lá fomos almoçar no restaurante do próprio local. Lá tinha Buffett e sobremesas.

Depois do almoço brincamos em uma pracinha enquanto os terminavam de almoçar.

Depois de todos almoçarem e brincarem um pouco, nós viajamos em direção a Bento Gonçalves.

Paramos na vinícola de lá.

Lá nós tivemos a oportunidade de degustar o delicioso suco de uva natural e conhecer todo o seu processo.

A vinícola foi palco da novela “Passione” e do filme “O Quatrilho”.

No início eles tinham vergonha de mostrá-la, mas hoje é um orgulho para a família.

Depois de degustarmos o suco, tínhamos a oportunidade de comprá-lo.

Quando saímos da vinícola, fomos assistir a Epopéia Italiana.

Lá tivemos a oportunidade de participar de um grande espetáculo, contando toda a história sobre a imigração italiana, desde a sua saída da Itália.

O espetáculo falava que os italianos buscavam uma vida melhor, então vieram para a América, mas na verdade foram iludidos e enganados. Ao chegarem aqui se depararam com uma realidade totalmente diferente. Realmente foi um grande espetáculo!

Logo após o final do espetáculo da Epopéia Italiana, fomos para o ônibus e voltamos para a Escola Madre Raffo.


Nomes: Suiane Bernardes e Bernardo da Silva Moreira.
Colonização Alemã e Italiana.                      Gabriel e Vincenzo.

Nós do 5° e 4° ano da Escola de Ensino Fundamental Madre Raffo fomos à Nova Petrópolis e Bento Gonçalves para aprender um pouco mais sobre a colonização Alemã e Italiana.
Primeiro, fomos em direção à Nova Petrópolis para estudar sobre a Colonização Alemã. Chegamos à Praça das Flores onde há um monumento em homenagem à cooperativa, pois Nova Petrópolis foi berço da primeira cooperativa do Brasil.
Fomos à Aldeia do Imigrante, vimos a Ferraria, o Banco que tinha moedas antigas, além de um cofre, etc. Visitamos a escola e aprendemos sobre alguns castigos que eram aplicados antigamente, como por exemplo, o uso da palmatória, cuja punição era os professores baterem com ela na mão do estudante e o clássico puxão de orelha.
Visitamos a casa do professor, entramos na igreja, fomos ao cemitério onde na verdade só havia um túmulo com um casal.
Depois de tudo isso, chegou a hora de almoçar. Quando acabamos de comer, ficamos brincando até a hora de ir embora.
Quando todos estavam dentro do ônibus fomos em direção a Bento Gonçalves, pelos Caminhos de Pedra, que antigamente foi feito pelos Tropeiros.
Chegamos a uma Vinícola que já está na 4° geração e aprendemos como foi feita a casa de pedra, que é onde ficam armazenados os vinhos ou sucos. Passaram-nos as explicações e depois as turmas ficaram livres para observar e comprar lembranças, sucos, etc.
Então nos dirigimos para o último ponto turístico, onde assistimos a uma ótima peça teatral, a Epopeia Italiana, onde encenaram a história da imigração italiana, desde quando saíram da Itália e vieram para o Brasil. Compramos mais algumas lembranças e então chegou a hora de voltar para Porto Alegre.
E esse foi o maravilhoso dia em que aprendemos sobre a Colonização Alemã e Italiana.

sexta-feira, 13 de julho de 2012


Mapa do Brasil com a localização das tribos indígenas

01 - Arara
02 - Araweté
03 - Ashaninka
04 - Asurini
05 - Bororo
06 - Enawenê Nauê
07 - Guarani
08 - Juruna/Yudja
09 - Kaapor
10 - Kayapó
11 - Kalapalo
12 - Karajá
13 - Kaxinawá
14 - Krahô
15 - Mayoruna
16 - Marubo
17 - Matis
18 - Matipu
19 - Mehinako
20 - Rikbaktsa
21 - Suruí
22 - Tembé
23 - Ticuna
24 - Tiriyó
25 - Waiana Apalaí
26 - Waurá
27 - Wai Wai
28 - Waiãpi
29 - Ye'kuana


ANAMBÉ:

A língua Anambé é da família Tupi-Guarani. Nos anos 80, todos os Anambés com mais de 40 anos eram falantes da língua indígena e quase todos os que estavam na faixa de 20 a 30 anos a entendiam, mas usavam correntemente o português. Vivem no alto curso do rio Cairari, um afluente do Moju, que corre paralelo ao baixo rio Tocantins, pela sua margem direita. Estão situados na Terra Indígena Anambé, com 7.882 hectares, homologada e registrada, situada no município de Moju, PA.


APALAI:

Outras denominações: Aparai; Uaiana. A população é de 2.157 pessoas (segundo dados oficiais em 2003). Língua: Karib.
 Sua localização é no Norte do Pará, Guiana Francesa e Suriname, Amapá, Parque do Tumucumaque, 3,8 milhões de hectares (equivalente a área da Bélgica). Os Apalai e os Wayana são povos de língua karib que habitam a região de fronteira entre o Brasil (rio Paru de Leste, Pará), o Suriname (rios Tapanahoni e Paloemeu) e a Guiana Francesa (alto rio Maroni e seus afluentes Tampok e Marouini).
No Brasil, eles mantêm há pelo menos cem anos, relações estreitas de convivência, coabitando as mesmas aldeias e casando-se entre si. Por conseguinte, é muito comum encontrar referências a essa população como um único grupo, embora sua diferenciação seja reivindicada com base em trajetórias históricas e traços culturais distintos.



APINAYÉ:

Nomes alternativos: Apinajé, Apinagé.
 
Classificação lingüística: Macro-Gês.

População: 800 (1994 SIL)

Local: Tocantins, perto de Tocantinópolis.


APURINÃ:

Nomes alternativos: Ipurinãn, Kangite, Popengare.

Classificação lingüística: Arawak.

População: 2,000 (1994 SIL).

Local: Amazonas, Acre; espalhados sobre 1600 kilômetros do Rio Purus,
de Rio Branco até Manaus.

1)    ARARA:

As mulheres dessa tribo usam, como roupa, apenas uma espécie de cinto chamado uluri, feito de entrecasca de árvore. Se esse cinto se romper (por acaso), a mulher se sente desprotegida e nua. A presença deste cinto significa que a mulher não está sexualmente disponível, e a aproximação só acontece quando ela o retira. Alguns desses povos já estão extintos. Sua língua é a tupi. No ritual de transição entre a infância e a vida adulta, os meninos ficam reclusos na casa dos homens e têm que passar por sofrimentos físicos e dar provas de força. Embora não haja um espaço físico determinado, as meninas também têm que cumprir alguns rituais de passagem.
2)    ARAWETÉ:
Os Araweté são um povo tupi-guarani de caçadores e coletores da floresta de terra firme, que se deslocou há cerca de quarenta anos das cabeceiras do rio Bacajá, em direção ao rio Xingu, no Estado do Pará. O nome "Araweté", inventado por um sertanista da Funai, não significa nada na língua do grupo. O único termo que poderia ser considerado uma auto-denominação é bide, que significa "nós", a "gente", os "seres humanos". Língua: da família Tupi-Guarani.
3)    ASHANINKA:
Os Ashaninka têm uma longa história de luta, repelindo os invasores desde a época do Império Incaico até a economia extrativista da borracha do século XIX e, particularmente entre os habitantes do lado brasileiro da fronteira, combatendo a exploração madeireira desde 1980 até hoje. Povo orgulhoso de sua cultura, movido por um sentimento agudo de liberdade, prontos a morrer para defender seu território, os Ashaninka não são simples objetos da história ocidental. É admirável sua capacidade de conciliar costumes e valores tradicionais com idéias e práticas do mundo dos brancos, tais como aquelas ligadas à sustentabilidade socioambiental, complementar entre o homem e a mulher.


Primeiros habitantes da região sul do Brasil!!!!


Os primeiros e milenares habitantes da região Sul do Brasil são os povos indígenas naturais da terra, principalmente os guaranis, os kaingangs e os carijós.
Posteriormente, vieram os padres jesuítas espanhóis para catequizar os índios e dominar a terra. Esses religiosos fundaram aldeias denominadas missões ou reduções. Os índios que habitavam as missões criavam gado, ou seja, dedicavam-se à pecuária, trabalhavam na agricultura e aprendiam ofícios.
Os bandeirantes paulistas atacaram as missões para aprisionar os índios. Com isso, os padres jesuítas e os índios abandonaram o lugar e o gado ficou solto pelos campos. Muitos paulistas foram, aos poucos, se fixando no litoral de Santa Catarina. Eles fundaram as primeiras vilas no litoral.







Colonizadores:

Com o objetivo de catequizar os indígenas, jesuítas espanhóis fundaram várias missões no território do atual Rio Grande do Sul. Essas missões, cuja economia tinha como atividade a dependência da pecuária e da agricultura, sofreram posteriormente, seguidas invasões de bandeirantes paulistas, que aprisionavam os índios para vendê-los como escravos. A destruição das missões espalhou pelo pampa os animais criados pelos missionários. A partir do século XVIII, esse gado passou a ser disputado por portugueses e espanhóis que habitavam a bacia do rio Paraná. Essa luta desencadeou a disputa pela posse da terra, o que motivou a formação de grandes latifúndios.


Autoras: Pietra Ribeiro Bender e Yasmin Conterno Guimarães.



Região Nordeste

          
O Nordeste é habitado desde a pré-historia pelos povos indígenas do Brasil, que no início da colonização realizavam trocas comerciais com europeus, na forma de extração do pau-brasil em troca de outros itens. Mas ao longo do período de colonização eles foram incorporados ao domínio europeu ou eliminados, devido às constantes disputas contra os senhores de engenhos.
A região foi o palco do descobrimento durante o século XVI. Portugueses chegaram em uma expedição no dia 22 de abril de 1500, liderados por Pedro Álvares Cabral, na atual cidade de Porto Seguro, no estado da Bahia.
Foi no litoral nordestino que se deu início a primeira atividade econômica do país, a extração do pau-brasil. Países como a França, que não concordavam com o Tratado de Tordesilhas, realizavam constantes ataques ao litoral com o objetivo de contrabandear madeira para a Europa.

A costa norte do atual estado do Maranhão foi invadida pela França, na chamada França Equinocial. Os colonos franceses fundaram um povoado denominado de "Saint Louis" (atual São Luís), em homenagem ao soberano, Luís XIII de França. Cientes da presença francesa na região, os portugueses reuniram tropas a partir da Capitania de Pernambuco, sob o comando de Alexandre. As operações militares culminaram com a capitulação francesa em fins de 1615.
Em 1630, a Capitania de Pernambuco foi invadida pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (West Indische Compagnie). Por ocasião da União Ibérica (1580 a 1640) a então chamada República Holandesa, antes dominada pela Espanha tendo depois conseguido sua independência através da força, veem em Pernambuco a oportunidade para impor um duro golpe na Espanha, ao mesmo tempo em que tirariam o prejuízo do fracasso na Bahia. Em 26 de dezembro de 1629 partia de São Vicente, Cabo Verde, uma esquadra com 66 embarcações e 7.280 homens em direção a Pernambuco. Os holandeses, desembarcando na praia de Pau Amarelo, conquistam a capitania de Pernambuco em fevereiro de 1630 e estabelecem a colônia Nova Holanda. A frágil resistência portuguesa na passagem do Rio Doce, invadiu sem grandes contratempos Olinda e derrotou a pequena, porém aguerrida, guarnição do forte (que depois passaria a ser chamado de Brum), porta de entrada para o Recife através do istmo que ligava as duas cidades.
O Recife, conhecido como Mauritsstad (Cidade Maurícia), foi a capital do Brasil Holandês, tendo sido governada na maior parte do tempo pelo conde alemão (a serviço da Coroa dos Países Baixos) Maurício de Nassau. Neste período, Recife foi considerada a mais próspera e urbanizada cidade do continente americano. O império holandês nas Américas era composto na época por uma cadeia de fortalezas que iam do Ceará à embocadura do rio São Francisco, ao sul de Alagoas. Os holandeses também possuíam uma série de feitorias na Guiné e Angola, situadas no outro lado do Atlântico, o que lhes dava controle sobre o açúcar e o tráfico negreiro, administradas pela Companhia das Índias Ocidentais.
As Batalhas dos Guararapes, episódios decisivos na Insurreição Pernambucana, são consideradas a origem do Exército Brasileiro.
O conde desembarcou na Nieuw Holland, a Nova Holanda, em 1637, acompanhado por uma equipe de arquitetos e engenheiros. Nesse ponto começa a construção de Mauritsstad, que foi dotada de pontes, diques e canais para vencer as condições geográficas locais. O arquiteto Pieter Post foi o responsável pelo traçado da nova cidade e de edifícios como o palácio de Freeburg, sede do poder de Nassau na Nova Holanda, e do prédio do observatório astronômico, tido como o primeiro do Novo Mundo. Em 28 de fevereiro de 1644 o Recife (atualmente o Bairro do Recife) foi ligado à Cidade Maurícia com a construção da primeira ponte da América Latina.[3]
Maurício de Nassau realizou uma política de tolerância religiosa frente aos católicos e calvinistas. Além disso, permitiu a migração de judeus ao Recife, que passou a abrigar a maior comunidade judaica de todo o continente, e a criação de uma sinagoga, a Kahal Zur Israel, inaugurada em 1642 e considerada o primeiro templo judaico das Américas do Sul, Central e do Norte.[4]
A cidade de Salvador foi a primeira sede do governo-geral no Brasil, pois estava estrategicamente localizada em um ponto médio do litoral. O governo-geral foi uma tentativa de centralização do poder para auxiliar as capitanias, que estavam passando.

Relevo
Uma das características do relevo nordestino é a existência de dois antigos e extensos planaltos, o Borborema e a bacia do rio Parnaíba e de algumas áreas altas e planas que formam as chamadas chapadas, como a Diamantina, onde se localiza o ponto mais elevado da região, o Pico do Barbado com 2.033 metros de altitude, na Bahia, e a do Araripe, nas divisas entre os Estados do Ceará, Piauí, Pernambuco e a Paraíba. Entre 0essas regiões ficam algumas depressões, nas quais está localizado o sertão, região de clima semi-árido.
Segundo o professor Jurandyr Ross, que com sua equipe compilou informações do Projeto Radam (Radar da Amazônia) e mostrou uma divisão do relevo brasileiro mais rica e subdivida em 28 unidades, no Nordeste ficam localizados os já citados planalto da Borborema e planaltos e chapadas da bacia do rio Parnaíba, a depressão Sertaneja-São Francisco e parte dos planaltos e serras do leste-sudeste, além das planícies e tabuleiros litorâneos.[5]
        Maria Eduarda e Débora